sábado, 24 de setembro de 2011

Joaninhas Coloridas e Musicais

Seguindo a linha de pensamento de ontem, vou expôr mais alguns motivos da joaninha estar em mim e eu me sentir uma delas.
A maior parte das joaninhas é vermelha, se bem que existam de todas as cores. Das que eu vi, seja na natureza ou em calendários, ou mesmo em fotos do google, as minhas preferidas são as amarelas, as lilases e as mais bonitas que são as negras. Se bem que a tatuada nas minhas costas é roxa e é linda!
Essa diversidade de cores me lembra a diversidade da junção das notas musicais que, por sua vez, fazem a música que amo escutar sempre e que encantam as pessoas.
Quando era mais nova aprendi a gostar da música clássica. Ouvia Mozart e Liszt, quando a mamãe ouvia, e ouvia Beethoven e Bach, quando o papai escutava. Conheci Ravel e seu bolero, Vivaldi e suas quatro estações e gostava de ouvir a ópera "O Barbeiro de Sevilha"... por fim acabei conhecendo Wagner e ele se tornou o meu preferido... mas não gosto de toda a obra dele. Os Clássicos se tornaram Joaninhas Lilases... suaves e lindas!
Minhas colegas diziam que em casa a gente escutava música "coisa". Estudei piano em conservatório por 7 anos, mas não consegui sair do terceiro ano, graças às minhas mãos minúsculas. Depois fiquei sabendo que Chopin tinha este problema também!
Ouvi muito as musicas da moda, a partir do momento que comecei a me conhecer por gente, por volta dos meus 10 anos e a moda da época eram os Beatles, Roberto Carlos e a Jovem Guarda e, a partir do começo dos anos 70, conheci minha grande paixão musical pelo Queen. O Queen foi a grande Joaninha Amarela.
A Minha paixão por Queen continuou e continua até hoje e, mesmo gostando de outras bandas internacionais, nenhuma substituiu o lugar que eles ocuparam no meu coração. Conseguia sentir neles a minha formação clássica.
Com o tempo ouvi todos os estilos possíveis de músicas nacionais e internacionais... também ouvi todos os tipos de vozes a cantá-las. Tornei meu gosto mais eclético e tinha (e tenho) música prá tudo... se queria relaxar, ouvir Enia e música Celta era ideal, se queria cozinhar, nada melhor que um sambinha de fundo de quintal, ou um sertanejo raiz. Se queria dançar, um roquinho estava na medida, se queria irritar meu vizinho, lá vinha Wagner a toda altura, se queria meditar ou estava triste, uma música religiosa me fazia bem. Mas até hoje não consegui gostar de funk nacional (que não tem absolutamente nada a ver com o funk americano, que eu gosto e não é baixaria), rap nacional (que só incita a violência) e axé... acho esse tipo de música intragável e prá mim é só barulho. Alguns Heavy Metal do tipo Sepultura, também são insuportáveis. Deixo bem claro que este é o meu ponto de vista, certo?
Em cada fase musical, acho uma joaninha negra (cujas pintas são vermelhas como vocês podem ver na foto). Aquela música do momento que eu amo ouvir, curtir, cantar junto se ela for cantada, ouvir calada se ela for só tocada e sentir cada acorde dos instrumentos ao fundo, cada mudança da tonalidade da voz de quem canta, até que encontre outra música Joaninha Negra.
Esta músicas foram tantas e cada uma delas marcou algo prá mim, entre paixões, emoções, brigas, romances, livros e filmes. Até o tema do Harry Potter foi uma Joaninha Negra prá mim.
Vocês tem alguma noção de que música está sendo a minha Joaninha Negra do momento?
Tentem acertar nos comentários. Prometo dar a resposta no blog de amanhã, junto com o nome dos acertadores. Mas só vale se for nos comentários aqui do blog e não em comentários particulares, certo?


Beijos musicais com joaninhas de todas as cores prá vocês!



2 comentários: