Um olhar distante, perdido no além e ela continuava sozinha.
Ela sabia que, para que a situação mudasse, ela teria que mudar primeiro... e muito. Conhecia seus defeitos e sofria com eles desde a infância e seu maior defeito era realmente não ligar para a aparência... se é que isso fosse defeito. Ela não sabia ao certo.
Tivera seus rolinhos, mas nunca um namorado que pudesse ser chamado de tal. Chegou a ficar enrolada com alguém por muitos anos, mas ele não era seu namorado e fazia questão de deixar isso bem claro para ela.
Mas ela, otimista ao extremo, nunca deixou seu coração esfriar... amou sempre e se apaixonou muitas vezes. Mas, neste dia dos namorados, teve vontade de desistir, de se fechar ainda mais em seu mundo e de não se abrir nunca mais.
Mas como poderia fazer isso se seu coração estava ocupado e trabalhando num amor distante?
Ela lembrou dele e uma frase da última conversa que tiveram veio à sua mente. Na realidade não era uma frase, e sim uma música que ele pedira que ela escutasse... uma música linda de Vitor e Léo.
Como poderia mudar seu coração, esfriá-lo e endurecê-lo?
Pensando nisso ela chorou, pois concluiu que nunca faria isso e sempre sofreria a solidão do dia dos namorados.
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