Chove e o calor abafado do dia se esvai, dando lugar ao frio peculiar a esta estação do ano.
E as lágrimas caem junto com a chuva, dando lugar a um vazio ainda maior ao meu coração.
A tempestade barulhenta e o vento quente do dia já foram e confrontaram meu desânimo, minha tristeza e minha solidão.
Agora, só tem a chuva fraca e as saudades se gladiando, para ver quem consegue superar em tempo e em força... as saudades ganharão, com certeza.
Outono é tempo de folhas mortas, mas parece que foram meus sentimentos que morreram...
Não... eles não morreram. Estão aqui, mais fortes que nunca, para mostrar que tenho que que vivenciá-los novamente, sentir sua dor, para, quem sabe, enfim crescer!
Não quero mais sentir dor, nem a física, nem a da alma e muito menos a do amor!
Não quero mais te amar, mas não consigo!
Te amo demais para te esquecer e conseguir sobreviver.
A cada barreira parece que te amo mais e não acredito que isso seja bom.
Talvez até fosse, se tivesse o respaldo do teu amor.
Mas não tenho e nem posso exigir esse respaldo... tua vida é tua.
Tenho medo... medo de te fazer mal, de te machucar, de te sufocar pelo meu amor.
Medo de te perder pela minha solidão e pelos meus problemas.
Ai me pergunto sempre: Porque sempre amo quem não me ama?
Nunca obtenho resposta e me calo perante o óbvio... não sirvo para ser amada!
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