Quando era pequena meu pai costumava me chamar assim por ser chorona demais. Chorava por qualquer coisa. Acredito eu que não por sentimentos, mas por birra mesmo.
Agora, mais precisamente neste instante, estou chamando o filho da minha vizinha mentalmente de Hipocampo mangueiral... ele é birrento e chorão.
Tadinhos dos hipocampos, vulgarmente conhecidos como cavalo marinho. Eles não são nem birrentos e nem chorões... agora o porque de mangueiral eu não sei. Deveria perguntar a respeito para o meu pai. Talvez seja por que este cavalo marinho específico tenha ficado preso num mangue.
De qualquer forma eu era muito chorona.... E o filhinho da minha vizinha também é!
Hoje choro também... e como disse em outro post chorar não é fraqueza. Mas se for birra é muito chato. Acho que devia ser muito chata mesmo prá meu pai colocar um apelido!
Meu choro de hoje é puro sentimento e acontece em momentos de tristeza extrema, alegria extrema e raiva extrema.
Não considero fraqueza o choro. Acho fundamental, especialmente nos momentos de tristeza, que é quando não se acha palavras. O choro se transforma no alívio da alma.
Quando inventaram a besteira de que homem não chora, tentaram transformá-lo numa besta insensível o que, por ser humano e filho de Deus, ele nunca será.
Tudo bem que a mulher seja um pouco mais sensível que o homem e tem algumas que choram até em filme de Tarzã! Mas não deixa de ser sensibilidade.
Li estes dias (aliás foi o que me fez escrever sobre o choro) que "Quando choramos, é porque Deus está lavando nossa alma".
Então, se sentir vontade de chorar, chore e muito. Desde que não seja por birra.
Hoje gosto de ser um Hipocampo Magueiral sensível, mas feliz!
Beijinhos salgados (da água do mar)!
Ps... entre a muitas fotos de Cavalos marinhos escolhi essa por ser uma montagem cuja legenda é: Cavalo Marinho Branco de Napoleão... kkk!
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