sábado, 15 de outubro de 2011

Nova vida... vida nova

Confesso ter ficado chateada com os rumos que a minha vida estava tomando e confesso, também que estava torcendo para algo novo acontecer. Algo que me lavasse a alma e levasse embora tudo de estranho que estava vendo em mim mesma.
Aconteceu?
Não... nada de novo aconteceu além das chuvas que tem lavado tudo.
E quando falo tudo, é tudo mesmo!
Estão lavando as saudades, estão lavando o amor, estão lavando meus gostos, meu otimismo e pessimismo, meu azedume, meu aguardar, minhas questões... enfim Tudo!
Hoje levantei forçada da cama. Não queria fazer isso!
Queria ficar lá... guardadinha no meu silêncio, só ouvindo a chuva cair.
Aí, entrei na rotina... liguei o PC, fiz as coisas que tinha que fazer, e aguardei um retorno... qualquer retorno para qualquer coisa, fosse do blog, fosse dos robôs com quem jogo buraco no orkut, fosse um Feliz dia dos professores de algum amigo, qualquer retorno!
Nada... todos aproveitaram a chuva e se mantiveram em seus mundos.
Me irritei com isso. Deu sono, como sempre quando me irrito! Resolvi sair e ir comer salada aqui em frente... salada com queijo na chapa, para ser um pouco diferente!
E comi um pão de mel, para adoçar a vida!
Voltei e tinha retorno no meu Facebook. Verdades pronunciadas, primeiro por uma amiga de infância, que há muito (uns 35 anos) não me vê pessoalmente. Verdades essas concordadas por outra amiga de uns 6 anos mais ou menos e por outra amiga ainda mais recente.
Entrei no Orkut e nenhum retorno havia prá nada, nem para as coisas importantes que havia deixado por lá.
Deitei um pouco com as meninas no chão e recebi milhões de lambidas de todos os lados num companheirismo infinito, onde entendi que elas me diziam (pelo menos acho que é isso) que me apoiariam em qualquer coisa que eu fizesse.
Levantei e naquele momento do silêncio da minha alma, senti o que deveria fazer, e que deveria já ter sido feito. As verdades ditas pelas minhas três amigas e pela minha irmã vieram à tona.
Nos últimos 2 meses escrevi feito uma louca para todos.
Esperando retorno e com finalidades muito definidas dentro da minha cabeça.
Hoje descobri que estava sonhando alto, como sempre, acreditando ser mais do que sou.
Não sou um Fernando Sabino, um Osvaldo Montenegro ou qualquer grande escritor.
Sou a Cathy... uma joaninha entre as flores e só isso.
Vou continuar firme por aqui... mas do meu jeito e sem esperar nada e sem nenhuma obrigação


"Sonhar com aquilo que se gostaria de ser é desperdiçar e desvalorizar quem se é!"

Nenhum comentário:

Postar um comentário