Se ontem me revoltei com o Datena e companhia, hoje estou revoltada com pessoas que se dizem inteligentes, mas não tem a capacidade de assistir a um noticiário ou levar uma discussão sobre um assunto importante com argumentos satisfatórios.
No mundinho real desta Joaninha existem várias flores dos mais diversos tamanhos e tipos... mas a maior parte é de Marias-sem-vergonha que nunca quiseram se tornar rosas e são raros os momentos em que posso conversar com alguém de igual prá igual.
Esse tipo específico de flor nasce em qualquer lugar e se espalha por todo o jardim sem respeitar o sol e o espaço das outras flores.
São bonitas, simpáticas mas não conseguem deixar sua futilidade fora de uma conversa séria. Sim... elas são muito fúteis e prá elas nada é importante por mais de 10 minutos.
Não são capazes de assistir a um noticiário, a não ser que esteja falando da conquista de medalhas no Pan Americano, mas só este pedaço. Ou assistem ao Datena ou à Sônia Abraão!
Este tipo de flor também não é capaz de se ater à letra de uma música e canta qualquer coisa sem prestar atenção nenhuma.
Elas perguntam... como perguntam!
Aí a gente começa a responder e, ainda no comecinho da resposta, elas viram a cara e começam a falar de outras coisas. Legal, né?
As vezes gostaria de ser uma delas... pelo menos as preocupações passariam batido!
Levo minha vida voando de uma flor para outra, conhecendo o potencial de cada uma delas e vivendo meu dia a dia com bom humor.
Mas muitas vezes as Marias-sem-vergonha conseguem levar meu humor embora de vez e, quando isso acontece, tenho que tomar cuidado redobrado para não afetar as outras flores que estão em volta, com minhas mordidas de Joaninha! Infelizmente já tem dois dias que isso está acontecendo com frequência em qualquer ambiente onde estou. Até agora não explodi... mas espero que hoje eu consiga recuperar o bom senso e o bom humor.
Passar muito rápido pela vida faz com que a gente esqueça de ver as flores e sentir o cheiro delas.
Como diz Raul Seixas:
ResponderExcluir"Quem dera eu fosse burro. Assim não sofria tanto."
:)
Beijoos,
Nara