quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

Subir prá cima e descer prá baixo!

A figura de linguagem com que mais gosto de brincar nos meus pensamentos é o PLEONASMO... gosto de jogar palavras jogadas de forma a formar joguetes de pensamento.


Mas, afinal o que vem a ser pleonasmo?


Para aqueles que fugiram das aulas de português é uma figura de linguagem, onde a redundância (repetição ou ênfase), proposital ou não, dá destaque ao pensamento do autor da frase ou frases.


Dentro da linguagem do dia a dia, fora da literatura, música ou qualquer contexto onde uma frase precise da ênfase pela repetição ou dos jogos de palavras, o pleonasmo não é considerado figura de linguagem e sim Vício de linguagem, ou, pra ser mais prática, um erro mesmo!


Afinal, é impossível descer prá cima ou subir prá baixo... ou mesmo correr na correria, né?


Mas acho legal poder brincar com coisas do tipo juramentos fajutos como tínhamos no CAI (Clube de Animês da Internet) onde a primeira parte era:


"Juro dizer a verdade verdadeiramente verdadeira, somente a verdade verdadeiramente verdadeira, nada mais que a verdade verdadeiramente verdadeira de verdade!"


Ou naquele caso que queremos saber, por curiosidade curiosa, se a pessoa morreu naturalmente ou foi assassinada perguntando: "Mas o morto morreu de morte morrida, ou de morte matada?"


Aqui mesmo, no blog, já usei de pleonasmo no texto que falava de admiração, alguém se lembra?


Acho que os pleonasmos deveriam ser mais usados por advogados que por literatas... mais ou menos desta forma:


O réu caminhava com uma faca de limpar unhas quando esbarrou num acidente acidentalmente tramado pelo destino  no sr. fulano de tal e por esse acidente acidental do destino acabou perfurando o coração do transeunte! Tudo por culpa de um acidente, senhores jurados!


Pensando bem, melhor não deixar advogados usarem muito de pleonasmos, pois isso confundiria os jurados que acabariam culpando o juiz pelo delito!




Melhor parar com o assunto, né?


Beijos gostosamente gostosos prá vocês!

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