Antes de mais nada, se alguém quiser saber o que aconteceu com as linguiças de ontem, peguei tanto desgosto nelas que as meninas acabaram comendo todas! hehehe!
Vou falar um pouco das armações que minha mãe fez através dos tempos. Optei por esse assunto por que armaram prá Aninha hoje que foi até bonito, pelo aniversário dela. Mas essa eu não vou contar, pois não fiz parte da armação e muito menos minha mãe.... só soube dela quando ela já estava acontecendo!
Minha mãe era mestre e doutora em armações e brincadeiras... Lembro me de aniversários de amigos em que minha mãe enchia uma bexiga, colocava-a numa tigela ou bandeja e enfeitava-a com chantilly, chocolate granulado e outras coisas saborosas aos olhos de crianças e adolescentes e fazia com que aquela bexiga ficasse parecendo um belo bolo de aniversário.... aí cantávamos parabéns e minha mãe dava a faca para o aniversariante, que não sabia de nada e estourava aquela bexiga logo que colocava a faca no "bolo". Nenhum aniversariante ficou chateado com a brincadeira, que eu me lembre! Claro que tinha um bolo de verdade também.
É um pouco complicado contar tantas e tantas brincadeiras armadas pela minha mãe e todas elas funcionavam, desde uma simples guerra de água na chuva em Itanhaém, até aquelas mais elaboradas com uso do telefone e personagens fictícios e, detalhe, ela nunca planejava nenhuma... dava um estalo nela e ela fazia e tinha a colaboração de todos até sem querer, como a brincadeira dos gêmeos, que vou contar a seguir.
Meus pais fazem parte de um movimento religioso de casais desde que nasci (literalmente) e, nesse movimento os casais formam equipes que trabalham entre eles para o fortalecimento da espiritualidade conjugal. Na equipe deles tinha um Casal, cuja esposa estava grávida, mas ainda faltava um tempo para a criança nascer.
Num dos estalos da minha mãe, ela ligou para a Santa Casa da minha cidade e ficou sabendo que tinha uma Antonieta (esse era o nome da senhora da equipe dela) tinha dado a luz a gêmeos naquele dia.
Mesmo sabendo que não era a amiga dela, ela ligou para a responsável de comunicação de todas as equipes da minha terrinha (deviam ter 15 equipes com 7 ou 8 casais em cada uma delas) e disse simplesmente: Fulana, a Antonieta teve gêmeos, está na Santa Casa e passa bem!
Não falou nem quem estava falando nem nada... disse isso e desligou.
A Responsável de Comunicação das equipes passou a notícia prá frente e todos os equipistas da cidade acabaram sabendo, até que alguém resolveu ir à casa da Antonieta saber se as outras crianças precisavam de alguma coisa e deu de cara com a própria fazendo comida em casa. Se não me engano ainda faltavam dois meses para nascer o bebê. Durante muitos anos não souberam que a minha mãe é quem tinha falado isso... e ela não tinha mentido, não é? Afinal, realmente tinha uma senhora com esse nome que tinha tido gêmeos!
Teve uma vez que fomos expulsos de uma pizzaria em Itanhaém... só por que as 16 pessoas em volta da mesa começaram, por iniciativa dela, a jogar "Escravos de Jó" com os copos! Só isso!
Num outro post conto mais brincadeiras e armações de dona Mamãe, mas me cobrem, por favor!
Beijinhos felizes por recordar boas coisas!
Rsrsrsrsrs...
ResponderExcluirSempre adorei ouvir essas e tantas outras histórias da sua mãe, ou da minha madrinha......
Espero que eu tenha esses "estalos" com meus filhos também... Bom, primeiro preciso tê-los, hehe....
Adorei Cathy, estou até pensando em usar o bolo/bexiga esse ano com algum amigo meu, rsrsrs! Beijos!!!
tenho que pedir uns conselhos a ela para elaborar umas aqui em floripa também, haha.
ResponderExcluirMicael B. Nadas
Eu me lembro bem das armações da tia. Sempre muito engraçadas. No final tudo acabava bem.
ResponderExcluirNossa como deve ter sido divertido Cathy, amei a ideia do bolobexiga!!!
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