O duro é ficar sozinha agora!
Pensar que a vida da gente não é nada e acreditar que nada pode ser tudo!
A solidão corrói todo e qualquer bom momento, mesmo ele estando a segundos de distância.
A distância entre a solidão e o tédio é a mesma da paixão para o ódio: uma linha
Quanto tempo estou sozinha mesmo? Sem ninguém prá conversar?
Minutos, pois estava teclando com alguém agorinha há pouco. Puxa, tão pouco! Mas tanto se eu lembrar que moro sozinha e converso apenas com meus cães. Passo 70% do meu dia sem falar uma palavra... talvez por isso minha voz acalme, como dizem alguns amigos!
Teclamos sobre caixas, telefonemas, e palhaçadas... mas acho que estou esquecendo como ser gente e pensando mais em ser uma mão que tecla, tecla, tecla.
Uma mão que pensa pela minha cabeça.
Meu irmão por opção está mal e eu não tenho notícias dele... mas não posso conversar com ninguém a respeito... tenho só que teclar.
Minha amiga se irrita por não conseguir ser romântica o suficiente para viver a aventura do mistério. E eu teclo mais um pouco
Meu amigo sofre por não ter o que é seu de direito
Meu outro amigo se cala por medo de ser quem é.
Meus pais passam por tudo e me ajudam. E eu preciso agüentar tudo sem dizer uma palavra... só Miko, pára de fazer arte... Bella sai de cima do meu pé... Tayga chega de latir e Lelly deixe de ser chorona!
Mas teclo, teclo, teclo!
Pensar que a vida da gente não é nada e acreditar que nada pode ser tudo!
A solidão corrói todo e qualquer bom momento, mesmo ele estando a segundos de distância.
A distância entre a solidão e o tédio é a mesma da paixão para o ódio: uma linha
Quanto tempo estou sozinha mesmo? Sem ninguém prá conversar?
Minutos, pois estava teclando com alguém agorinha há pouco. Puxa, tão pouco! Mas tanto se eu lembrar que moro sozinha e converso apenas com meus cães. Passo 70% do meu dia sem falar uma palavra... talvez por isso minha voz acalme, como dizem alguns amigos!
Teclamos sobre caixas, telefonemas, e palhaçadas... mas acho que estou esquecendo como ser gente e pensando mais em ser uma mão que tecla, tecla, tecla.
Uma mão que pensa pela minha cabeça.
Meu irmão por opção está mal e eu não tenho notícias dele... mas não posso conversar com ninguém a respeito... tenho só que teclar.
Minha amiga se irrita por não conseguir ser romântica o suficiente para viver a aventura do mistério. E eu teclo mais um pouco
Meu amigo sofre por não ter o que é seu de direito
Meu outro amigo se cala por medo de ser quem é.
Meus pais passam por tudo e me ajudam. E eu preciso agüentar tudo sem dizer uma palavra... só Miko, pára de fazer arte... Bella sai de cima do meu pé... Tayga chega de latir e Lelly deixe de ser chorona!
Mas teclo, teclo, teclo!
...
Passou a noite, já disse bom dia a todos que podia dizer e boa tarde
também!
À espera de um novo companheiro para teclar, fico pensando em como o teclado e, eventualmente, os latidos das minhas kadellas, quebram o silêncio da Minha alma, perturbando e, ao mesmo tempo, alegrando meu coração.
Quantos amigos fiz por este teclado nos últimos anos mesmo? Pelo menos nos últimos dois anos fiz 20 amigos fiéis, com quem pude dividir e compartilhar a vida.
Destes 20, perdi quatro pela intolerância e a impaciência que se apoderaram do coração deles, num momento de dificuldade minha. Estou afastada de seis agora, por motivos alheios à nossa vontade.
Mantenho contato constante com 10, tendo conhecido três amigas pessoalmente. Tenho o telefone delas e de mais três outros. Mais momentos em que posso falar... :)
Dos quatro cujo contato é apenas por teclado, me resta esperar que não me esqueçam, que me mandem pelo menos um oi, quando puderem e que me dêem notícias.
Minha mente vagueia na velocidade do teclado e, nesta mesma velocidade, a solidão se esvai, enquanto aguardo que minhas palavras tenham destino certo, em uma conversa, em um comentário.
O Silêncio em que me mantenho, me assusta, me deprime, ao mesmo tempo em que me faz crescer e me permite observar melhor as palavras dos outros.
Aproveito muitas vezes este silêncio, para me colocar em contato com o Pai Eterno e, nestes momentos minha alma recebe uma voz especial, que vem através do vento, da chuva, dos pássaros, ou mesmo de outro silêncio ainda maior
À espera de um novo companheiro para teclar, fico pensando em como o teclado e, eventualmente, os latidos das minhas kadellas, quebram o silêncio da Minha alma, perturbando e, ao mesmo tempo, alegrando meu coração.
Quantos amigos fiz por este teclado nos últimos anos mesmo? Pelo menos nos últimos dois anos fiz 20 amigos fiéis, com quem pude dividir e compartilhar a vida.
Destes 20, perdi quatro pela intolerância e a impaciência que se apoderaram do coração deles, num momento de dificuldade minha. Estou afastada de seis agora, por motivos alheios à nossa vontade.
Mantenho contato constante com 10, tendo conhecido três amigas pessoalmente. Tenho o telefone delas e de mais três outros. Mais momentos em que posso falar... :)
Dos quatro cujo contato é apenas por teclado, me resta esperar que não me esqueçam, que me mandem pelo menos um oi, quando puderem e que me dêem notícias.
Minha mente vagueia na velocidade do teclado e, nesta mesma velocidade, a solidão se esvai, enquanto aguardo que minhas palavras tenham destino certo, em uma conversa, em um comentário.
O Silêncio em que me mantenho, me assusta, me deprime, ao mesmo tempo em que me faz crescer e me permite observar melhor as palavras dos outros.
Aproveito muitas vezes este silêncio, para me colocar em contato com o Pai Eterno e, nestes momentos minha alma recebe uma voz especial, que vem através do vento, da chuva, dos pássaros, ou mesmo de outro silêncio ainda maior
Acredito, também, que Nossa Senhora está comigo nestes grandes silêncios
e, em especial naqueles que estou em contato com Deus, colocando suas mão sobre
meus ombros e sussurrando ao meu ouvido: "Não, Cathy, você nunca esteve
sozinha e jamais estará".
É isso que me faz continuar a teclar, observar, criar, viver e, claro, escrever.
Quebrei o silêncio da minha alma com o barulho do teclado para contar o que sinto no meu silêncio e o quebrarei a cada necessidade de "falar" o que preciso falar.
E eu teclo, teclo, teclo e enquanto puder teclarei!
É isso que me faz continuar a teclar, observar, criar, viver e, claro, escrever.
Quebrei o silêncio da minha alma com o barulho do teclado para contar o que sinto no meu silêncio e o quebrarei a cada necessidade de "falar" o que preciso falar.
E eu teclo, teclo, teclo e enquanto puder teclarei!
Hello, Catherine. And have a nice weekend.
ResponderExcluirScout