Auto-reconciliação... o Primeiro passo para a felicidade!

Tem certas coisas que eu não consigo entender bem...
Por que tenho me desencontrado tanto das pessoas que gosto, tanto virtualmente quanto na vida real?
Por que as pessoas que Não gosto tem aparecido com frequência no meu dia a dia e nos momentos que menos espero?
Tem sido raro encontrar os bons amigos de bate papo nas horas que preciso e nos poucos momentos que tenho na frente do PC nesses dias. Não que não fosse difícil antes, mas se eu esperasse um pouco sempre conseguia falar com um ou com outro ou dava as boas risadas tão necessárias.
Aqui em São Paulo fico deprimida sempre... não vejo pessoas diferentes, pois mal saio de casa e, mesmo querendo não posso sair, pois meu pé ainda não tem colaborado muito comigo.
Mas, como sempre, tudo tem seu lado excelente (não só bom): aqui tenho tido tempos de, enquanto faço o que tenho que fazer, tenho tempo de sobra para meditar, pensar, rezar e sonhar (de olhos abetos ou não)
A cada conversa com meu pai ou minha mãe, tiro algo de importante para a minha vida e, por consequência, para este blog.
Mas, acima de tudo, por ter encontrado tanto com pessoas que não queria encontrar nestes últimos dias, pude pensar, e muito na palavra RECONCILIAÇÃO.
A reconciliação também é um ato de vontade das duas partes que vão refazer o caminho juntas.
Falo duas partes por que esta reconciliação deve começar entre a gente mesmo.
Quando a gente briga com a gente mesmo, a gente escurece o nosso espelho da alma, impedindo a passagem da Luz e da Força da Deus por ele. Com o tempo a gente vai perdendo a vontade de sorrir, de viver e de Amar. Aí a gente precisa de uma real força de vontade para se enfrentar e colocar tudo em "pratos limpos" com a gente mesmo, separando o que é importante e descartando o que não é.
Enquanto a gente não tem esse confronto, a gente vai acreditando que as coisas não dão certo, que a gente não vale a pena, que o mundo é mal e cheio de monstros e que todos estão atrás da gente!
Mas, o mais importante na auto reconciliação, é que depois que ela é feita, quando a gente já começa a aceitar que somos o que somos, pelos talentos que nos foram dados e é nesses talentos que temos que nos desenvolver, é que, a partir dela podemos e devemos nos reconciliar com o próximo, se ele quiser.
Infelizmente existe o porém do "se ele quiser", pois, como falei antes, a reconciliação é um ato de vontade das DUAS partes a serem reconciliadas.
Mas penso que, se o outro não quer, eu não devo insistir... devo apenas rezar!


Difícil é dar o primeiro passo: reconhecer os erros, acreditar que podemos mudá-los, acreditar em nossos talentos, acreditar que podemos desenvolvê-los e continuar caminhando com a gente mesmo todos os dias, sem nos desvalorizar, sem nos cobrar ou policiar, e confiando na gente mesmo!




Bjs.