E chegaram os bebês da minha Kadella!

Miko e sua cria na primeira noite (10/03/2012)

Com essa história de mudança para meu castelo e sabendo que minha cadela esperava seus bebês para até dia 13 de março (dia previsto para a entrada na casa nova), tentei arrumar tudo para que a Miko ficasse em outra casa, onde ela tivesse apoio e cuidado necessário para ela e os filhotes.
Quem disse que ela aceitou? Foi prá lá, não quis saber de comer ou beber, chorou a noite inteira e o dia inteiro seguinte e tremia inteira. Fui buscá-la no dia seguinte e tudo voltou ao normal!

Miko e sua cria com 20 dias (30/03/2012)

No sábado seguinte, dia 10, a Miko acordou com a macaca (pleonasmo... eu sei) e não parava quieta em lugar nenhum. Nem deitada conseguia isso se virando o tempo todo. E fuçava tudo na casa (menos o ninho que havia preparado prá ela), e lambia as tetas, e voltava a andar, e deitava por um minuto, e voltava a andar, até que começou a vomitar e a tremer de frio... nada a esquentava. 


Liguei pra Dra. Heloíse e ela me falou para levá-la até lá para novo ultra som urgente. Chamei meu amigo Makito, que me levou lá. Isso às 5 horas da tarde.

Meninão com 20 dias

Pelo Ultrassom ela me mostrou que os dois bebês estavam encaixados para sair e estavam prontos para nascer, mas a mãezona não tinha dilatação nenhuma. Uma cesárea deveria ser feita. Como já tinha intenção de castrar minha branquelinha, perguntei se isso afetaria os bebês. Como a resposta foi negativa perguntei sobre custos. Como eles estavam bem abaixo do que o que eu estava esperando e com anestesia inalatória para não prejudicá-la ou aos meus netinhos caninos, dei o "ok" e ela me explicou que após a cirurgia a Miko voltaria prá casa e que me avisariam a hora, mas que deveria ser por volta das 10 da noite.

menininha com 20 dias

Fui embora com o coração apertado e às 19 horas me avisaram que ela tinha entrado para a cirurgia naquele instante. Achei que teria três horas para rezar, mas às 20:15 hs, me ligaram e disseram que podia ir buscá-los e que tudo tinha ido muito bem e tranquilo (bendita a hora que adotei a Alimentação natural prás minhas meninas).


Chamei o Makito de novo e a Bianca e a Júlia para me darem uma mão. Pegamos a recém mamãe e seu casalzinho de filhos e voltamos prá casa, onde os coloquei no ninho preparado. Os bebês tinham fome e reclamavam e a Miko estava parecendo uma bêbada e me seguia trançando as patinhas para onde quer que eu fosse, querendo meu colo o tempo todo e não dando nenhuma atenção aos rebentos. A Bianca se propôs a me ajudar mas não dava, pois a minha menina só queria a mim e mais ninguém e a Bi foi dormir. 

Meninão cheirando a caixa

Me ajeitei no box do banheiro, onde era a maternidade e fiquei praticamente a noite toda ensinando os bebês a pegarem as tetas, pois a minha cadela mãe, não estava em condições de nada e só dormia, mas se eu me movesse ela largava tudo e ia atrás de mim.


Por volta das 4 e meia da madrugada, finalmente o efeito da anestesia passou por completo e a própria Miko passou a cuidar dos bebês e eu pude levantar e ir para a cama. Lá chegando vi que precisava ir ao banheiro e fui e dormi no vaso, sendo acordada pela Bianca as 8 da manhã, me dizendo que era prá eu dormir na cama que ela cuidaria dos bebês. 

Menininha lambendo meu dedo

 Ontem os menininhos completaram 20 dias e a menininha já começou a andar e reconhecer, pelo menos a mim, chegando até a me lamber o dedo! E a Miko, coitada, tem comido quatro vezes mais que o normal para amamentar esse bebezões, sem engordar nada.




Beijão a todos!

55 Anos da Formação da Família

Embora tenha prometido falar do nascimento dos bebês da Miko hoje, ao olhar a data no PC agora, percebi que tenho um assunto muito mais importante a ser falado hoje. Me perdoem, mas falarei sobre a Miko e seus bebês amanhã.


Meus pais sempre nos disseram e nos lembram a cada ano que o aniversário de casamento deles não é uma festa a ser comemorada por eles dois somente e sim por todos nós, pois é a data da formação de nossa família. 


Eles comemoram a dois o aniversário de namoro!


Hoje meus pais completam 55 anos de casados... nós completamos 55 anos como família! Juntos estamos em um núcleo familiar de nove pessoas (meus pais e 7 filhos) e já temos outros núcleos familiares que surgiram deste primeiro núcleo... tenho 15 sobrinhos amados por seus pais e pela tia coruja (ou joaninha) que vos escreve.


Neste núcleo crescemos e aprendemos a ser o que somos hoje. Neste núcleo rimos e choramos (mais rimos que choramos quando estamos juntos). Na família ganhamos nossos valores morais e, especialmente, os espirituais.


Em nossas memórias estão gravados momentos importantes do convívio familiar. Momentos alegres, momentos não tão alegres, momentos de saúde, momentos de doença, momentos com folga, e momentos de aperto... como na benção matrimonial: Na alegria e na tristeza, na saúde e na doença, até que a morte nos separe! E a vida eterna nos una novamente!


Já falei em algum post que sinto falta da oração em família. Mas tenho tentado recordar sempre que quando rezo por eles, me coloco em sintonia com as orações deles e volta a ser uma oração em família. Essa oração entre todos já tem muito tempo... 55 anos para ser mais exata!


Hoje, mesmo longe do centro do núcleo familiar (meus pais), estarei comemorando mais um ano de amor, mais um ano de família, mais um ano de bênção.


Hoje vou acordar cedo com alegria renovada, por saber que somos privilegiados num mundo onde muitas pessoas se esquecem ou nem fazem questão de saber que a Família é o centro de tudo.


Hoje, como sempre e mais do que nunca, vou olhar para o céu e pedir ao Matheus (meu sobrinho que está lá nos aguardando) para continuar olhando por todos nós e pedindo ao nosso Irmão Jesus que interceda junto ao Pai, quando de nossas necessidades.


Parabéns papai, mamãe, meus irmãos e minhas irmãs (cunhados, cunhadas e sobrinhos queridos também) pelos nossos 55 anos de formação. Que o lema da família de que "O importante é amar, não é ter razão" continue fixo em nossas mentes!


Beijos a todos e em especial à minha FAMÍLIA!

Vinte dias sem net e sem blog...

Na realidade não foi tudo isso sem net... foi muito destes dias sem tempo mesmo para escrever. 
Começando do começo, então!


Entre os dias 9 e 17, entre desânimo total e perda total de concentração, passei dias na obra supervisionando uma desconfiança, uma intuição séria até, de que o que o Tiago (pedreiro) tinha prometido não se cumpriria nem a pau.


Eu estava certa, infelizmente. Esse infeliz tinha me prometido que poderia mudar no dia 17 e quando vim limpar a casa para a fatídica mudança, dia 16 a noite, percebi que nem vaso tinha no banheiro... nem vaso nem pia e nem nada realmente terminado naquele ambiente!


Fiz o safado vir trabalhar no sábado e terminar pelo menos a colocação do vaso no lugar pois era fundamental que eu mudasse naquele fim de semana. E assim o fiz. Mudei domingo dia 18 com todas as minhas 200 caixas, 4 cadelas e 2 bebezinhos caninos.


Sim... a Miko não se adaptou à casa da Conceição e teve seus filhotes (um casalzinho) por Cesárea (e foi castrada junto) no dia 10. Isso conto amanhã prá vocês, pois foi outra comédia!


Bom! Voltando à história! Mudei no domingo, mas mandei o tal do Tiago embora no sábado mesmo. Fiquei com o Abel, que é um ótimo pedreiro e o Gleisson, que é um ajudante muito trabalhador e o Giuliano, meu amigo eletricista e pintor, trouxe o Caco para ajudá-lo. Aí descobrimos que este rapaz era pedreiro também... e dos bons. Ele arrumou os desastres do Banheiro e fiquei com um banheiro decente na segunda feira, logo após a mudança.


Passei a morar num quarto com 200 caixas, uma geladeira, uma mesa e 4 cadeiras, um fogão, uma TV gigante (pelo menos pude assistir algo) e tinha à minha disposição um banheiro bem equipado com banheira e tudo. Meu closet, além de caixas, tinha (e ainda tem) uma cadela e dois bebês felizes por terem 10 tetas só prá eles mamarem e dormirem.


Na segunda feira, dia 19, vi meu escritório tomando forma, pois as paredes das estantes foram levantadas e o piso foi colocado pelos dois que não estavam consertando o banheiro da suíte. Depois que a turma saiu, decidi ir passear com as meninas, mas nem cheguei a sair de casa, pois, apesar de ter sido avisada várias vezes pelo pedreiro que a tampa da caixa de esgoto não havia sido colocada ainda e que em vez disso só tinha um piso frágil para não deixar sair o cheiro, pisei justamente ali, quebrei o piso, cortei minha perna, e enfiei o pé no esgoto (ECA!!!!)... mesmo tendo feito assepsia na hora, consegui contaminar essa perninha e fui parar no hospital no dia seguinte com o diagnóstico de Erisipela, que é uma infecção na pele. Dá-lhe antibióticos prá dona Cathy. Além da Erisipela todos os dedos do pé ficaram roxos como a minha banheira!


O médico falou que eu tinha que fazer repouso... kkkkkk! Difícil quando se tem a casa em obras, né? Mas tentei e fiquei o máximo de tempo possível.


Sem Internet... sem telefone... muito barulho e pó onde quer que eu fosse... quase sem nenhuma roupa limpa e com dor no pé. Mas o escritório ficando bonito com a parede vermelha de bolinhas pretas.


Quinta feira o telefone foi instalado, finalmente... e falo finalmente, pois não teve um dia desde que pedi a transferência no dia 13 que não liguei prá telefônica. Aí começou a minha briga para ter o Speedy de volta. Mais 30 ligações e 30 protocolos até hoje quando finalmente o speedy voltou. Ontem cheguei a entrar com um modem 3G que consegui como quebra galho. Mas não foi muito bom.


Sábado ao meio dia, os meninos me entregaram o escritório pronto com forro e eletricidade e prateleiras nas estantes, etc. Isso foi ótimo, pois a Gerusa e a Bianca me ajudaram a desencaixotar umas 40 caixas e sacolas.... mas ainda tem um monte entulhando a suíte.


A perna estava me matando e acabei voltando ao hospital na terça feira. O médico percebeu que a situação era meio complicada, pois o antibiótico dado era forte, mas não estava fazendo o efeito desejado nem com pouco repouso e mudou toda a medicação para algo ainda mais forte... parece que a mudança está começando a surtir efeito, pois a perna melhorou muito de terça para hoje. O pé ainda não, mas vai melhorar.

Pra terminar os relatos, entre sábado e quarta feira alguma arrumação foi feita da minha parte, lavei 3 semanas de roupas acumuladas na banheira e enxaguei na pia do banheiro (To sem máquina ainda e o tanque ainda não está usável), o corredor está com piso e forro, a caixa dos disjuntores já esta chumbada e pronta, faltam detalhes para a finalização do banheiro social (rejunte do piso e colocação das louças) e amanhã a cozinha começará a ser feita. Acho que até sexta feira que vem termina a parte de dentro da casa, com pintura e tudo.


Mas eu garanto que, até agora, o escritório é a parte mais linda da casa... até tirar tudo das caixas....  kkkkkkkkkkk!





Beijos grandes e mortos de saudades!

Ê laiá, viu?

Fazer compras pela internet, em muitos caso, é igualzinho fazer compra numa casa de construção... sempre falta alguma coisa.


Comprei a Banheira pela internet... linda e roxinha como eu queria! Ela veio com manual de instruções, motor e um monte de coisas. Era muito mais barata que em qualquer casa de materiais daqui ou de Sorocaba e com prazo de entrega menor. Em 5 dias ela tinha chegado e olha que ela foi fabricada em Pouso Alegre, MG... bem longe daqui.


Até aí... 10 x 0 para a Fabrica de Banheiras Mineira!


Depois de a instalação da Banheira ter sido até motivo para o antigo pedreiro sair da obra, o Abel (novo pedreiro) e o Giuliano (eletricista/pintor) se juntaram e debulharam o manual, mas me avisaram que achavam que estavam faltando as peças de encaixe entre o motor e o aquecedor e destes para a banheira, propriamente dita. Acabaram me fazendo ligar para a assistência técnica da fábrica e estes explicaram como montar (prá meus ajudantes) e disseram que essas peças não estão inclusas.


Como dependia disso para podermos terminar o banheiro, saímos para comprar as peças... fomos em todas as casas que vendem banheiras.... "não existem essas peças" disseram os vendedores!


Por fim, com a cara e com a coragem, fomos numa casa que vende mangueiras e materiais hidráulicos para irrigação de plantações, só prá tentar a sorte! Lá encontramos tudo o que precisávamos... tudo mesmo! 


O pessoal de lá disse que não é a primeira vez, e acreditam que não será a última, que instaladores de banheiras vem comprar essas mangueiras e borrachas ali. Que nenhuma banheira vem com essas peças. Eles acham estranho que as casas de material de construção e especializadas em hidráulica e venda de banheiras não vendam essas peças por aqui. Eu também acho estranho.


Então fica a dica.... caso você more no fim do mundo, como eu moro, e quiser comprar uma banheira, na hora de instalar, compre as peças que faltam numa casa de material e mangueiras para IRRIGAÇÃO!


Felizmente a Banheira esta pronta e instalada agora... já estão até rebocando a volta dela para a colocação do piso e azulejo em volta dela amanhã.


Ê Laiá.... 


Beijos!

1... 2... Feijão com arroz!

Acho estranho as pessoas gostarem tanto de feijão. Até gosto, mas ó de vez em quando... tipo uma ou duas vezes por mês! No máximo 3 vezes.  Prefiro mil vezes comer lentilha! E digo mais, sem arroz!

Taí um prato sem graça, no meu ponto de vista: Arroz. Não tem gosto de nada! Lógico que se for a primavera, ou um rizotto, ou mesmo uma salada de arroz, fica válido, por conta do tempero... ou seja, o arroz tem gosto do tempero que se põe, né?... Aliás, um monte de alimentos são assim!

Carboidrato, por carboidrato, prefiro as massas e as batatas. Sei fazer muita variedade de pratos com elas, desde uma bela lazanha de massas (deixo claro, por que pode ser de beringelas também), até uma excelente batata assada com queijo e gratinada no parmesão. Mas meu arroz nunca fica bom e não sei mesmo fazer feijão. A lentilha fica ótima!

Não critico quem gosta de arroz e feijão, que é 99,9% da população brasileira, e não digo que desgosto também não (da combinação dos dois)... mas prefiro continuar comendo ambos esporadicamente. E tenho a minha preferência por feijão preto, ou caldo do feijão roxinho ou marronzinho, que nem o  nome deles eu sei.

Acho que, talvez por isso, é que tenho mantido a minha forma... de BOLA... hehehe!

Prá quem gosta de arroz e feijão, ai aí vai meu beijão... e prá que não gosta, meu beijão vai do mesmo jeito!

Alaska dos meus sonhos...

Lontra do Alasca

A cada dia de calor que passa, mais penso no Alaska, com todo seu gelo e beleza naturais. Que friozinho gostoso deve estar lá, né?


Aquelas geleiras se desfazendo nas águas do oceano Pacífico, onde as lontras, orcas e baleias estiveram durante o verão gelado... as Auroras Boreais iluminando de cores seus céus estrelados nas noites sem fim de inverno... as casas quentinhas com dupla proteção, para a manutenção da temperatura.


Mas a Joaninha aqui só pensa no Alaska nos dias muito quentes de verão, como hoje! Nunca daria certo morar lá, pois assim como tem seus prós, existem seus contras, como isolamento, falta de gêneros alimentícios e de necessidade básica durante os meses de inverno, entre outros.


Se pudesse juntar o frio gostoso do verão de lá com o povo Brasileiro que sabe fazer festa, sorrir e ser alegrar, mais a Organização governamental de lá com a abundância de cá, seria perfeito... mas deixaria de ser ou o Alaska, ou o Brasil e logo perderia a graça de sonhar.


Então, o jeito é entrar debaixo de uma ducha excepcionalmente fria, e imaginar o frio do Alasko nesse verãozão brasileiro mesmo, né?


Beijinhos refrescantes!

Sabia que isso ia acontecer!

Não faz parte da minha natureza levar desaforos e desrespeitos prá casa. Infelizmente! Queria ter conseguido segurar por mais uma semana toda a impaciência que acumulei nestes últimos 6 dias e não ter respondido da forma como respondi ao pedreiro da obra depois de ele ter pedido demissão e ter me chamado de FDP, mas não aguentei!


Na realidade, ele não pediu demissão... ele me disse aos berros que não gostava de trabalhar sob pressão e que ninguém tinha que dizer nada prá ele pois ele conhecia seu serviço, pois ele trabalhava há 40 anos no ramo! Completou dizendo que não precisava trabalhar e que ia embora naquele instante e que era prá eu pagar aquele meio dia prá ele!... Quando tentei falar com calma prá ele ficar  ele respondeu, ainda berrando que não trabalharia mais na casa de uma FDP que queria pressioná-lo!


Isso tudo por que eu pedi a ele para colocar o registro da banheira, para que o azulejista pudesse colocar o azulejo naquela parede.


Aí explodi e respondi, agora aos berros, que quem estava sob pressão era eu, que tenho que sair desta casa até dia 13 e que eu o via começar as coisas e não terminar... que ele tinha começado o muro e não tinha terminado; que ele tinha começado o banheiro e não tinha terminado; que ele tinha começado o closet... e assim por diante... e terminei dizendo que sim, eu tinha direito de pedir que ele terminasse o que tinha começado, pois eu estava pagando pra ele fazer o que eu pedia.


Nestas alturas, minha pressão arterial devia estar beirando 22 por 19 se eu me conheço, saí de perto dele, jogando o dinheiro (40 reais para não ter feito nada de manhã), fui em outro ambiente e comecei a ter uma crise de choro que durou uns bons 10 minutos, sendo prontamente acalmada pelos rapazes e pelo meu amigo Makito que foi quem tinha me levado à obra (obrigada meninos!).


Pedi que fossem buscar dipirona na farmácia e tomei o suficiente para baixar a pressão de um dinossauro e, assim que ela baixou e me senti mais calma, chamei o eletricista/pintor para vir à obra e fiz uma reunião com eles todos e pedi ajuda.


Rapidamente eles encontraram um outro pedreiro conhecido deles que, mesmo estando em outra obra, se prontificou a terminar o quarto e banheiro a tempo (até domingo) para que eu possa mudar na segunda feira.


Saí de lá um pouco mais aliviada, mas ainda estou receosa, pois descobri, pelo eletricista e pintor, que uma parte do esgoto já feito terá que ser refeito... e agora vou manter meu pé atrás e me armar de mais paciência (tenho que lembrar de pedir este dom ao Espírito Santo).




Beijos bem mais calmos.

Explosões joaninhescas

É... Minha paciência está quase esgotada. Acho que só não explodi ainda (e até que está demorando bastante prá isso acontecer) por conta dos amigos que tenho, alguns me ouvindo e outros desviando minha atenção, e é disso que realmente preciso!


Ontem até uma explosão de choro eu tive... cheguei a assustar algumas pessoas naquele momento, mas, como todos os tipos de explosões que eu tenho, aquela também durou pouco e, pensando em tudo o que alguns amigos tem passado ultimamente, especialmente meu anjo, consegui me acalmar e focar o problema para tentar resolvê-lo.


O grande problema de não ter pavio e explodir do nada é sempre o fato de deixar de amar, por querer ter razão e eu não gosto de fazer isso e tento, digo tento, guardar minha língua dentro da boca prá não falar ou fazer besteira.


Felizmente minhas explosões não me fazem partir para a agressão física, por mais que as vezes ache que iria ofender menos dar um murro do que jogar as palavras a esmo como faço. Por conta disso, quem acaba apanhando normalmente sou eu... ou era, quando mais nova. Mas aposto que tem gente que tem vontade de bater em mim numa das minhas explosões de palavras e jogo aberto.


Outro dia quase apanhei de uma mulher numa loja de madeiras por que eu estava sendo atendida e ela sem pedir licença, interrompeu meu atendimento e exigiu atendimento a ela e eu explodi, sem nenhuma agressividade nas palavras (o que foi um tanto quanto estranho, pois fui muito educada), colocando-a no lugar dela. 


Ela não me bateu mas me fulminou com o olhar. 


Além das explosões de choro e de palavras (normalmente agressivas e em tom muito alto), tenho as boas explosões, que são as de riso, piadas e romantismo.... essa não faço nenhuma questão de controlar. A de romantismo tenho que controlar muitas vezes, apesar de não querer, por quase nunca ter correspondência no fato. Mas são boas essas explosões!


Bom... como essa noite a Bianca dormiu aqui e ela e as meninas ocuparam toda a minha cama e eu acabei dormindo sentada no sofá do escritório (por que na hora que fui deitar lá, a Tayga resolveu ir dormir lá comigo) e levantei cedo prá resolver mais pepinos na obra (óbviamente com os dois pés inchados e dor nas costas), estou no meio de uma explosão de sono.


Vou descansar um pouco.


Beijos calmos... por enquanto!

Realmente a Paciência é uma virtude

É uma virtude que eu estou começando a deixar de ter, sabia? Se é que eu a tive algum dia!


Com a obra indo em seu ritmo, fico impaciente por seu final, com medo que eu não possa mudar em tempo, com mais medo ainda por ter que pagar um novo aluguel, com medo que eu fique sem dinheiro e cada vez mais sem paciência e com vontade de dar uns berros com quem devo dar.


No meio disso, os fantasmas do passado (não você, Makoto) reaparecem prá me perturbar e, apesar de eu estar fazendo de tudo para sair ilesa, eles tocam a campainha de casa, usam e abusam de seus telefones para me ligarem, parece que eu virei pára raio de coisas não muito boas.


Nem a mamãe, para desabafar tenho encontrado e, quando a encontro, fatalmente ela está comendo ou com alguma visita... acerto sempre!


Agora, por excesso de uso não intencional da internet no meu celular (ainda não consegui dominar meu smartphone) bloquearam o pobrezinho para fazer chamadas. Isso será resolvido agora a tarde, se tudo correr bem.


Bom, pelo menos consegui um lugar para a Miko ficar enquanto não termina a obra da minha casa, para que ela possa ter os bebês em paz e sem sujeiras. Minha amiga protetora de Itapetininga, a Conceição, vai cuidar dela a partir de terça feira a noite e a Miko ficará lá até que meu castelo esteja em ordem.


Outra coisa que me dá alento é o fato de que minha afilhada foi visitar meu anjo hoje e vai poder, sem dúvidas, ajudá-lo no que for preciso, especialmente emprestando seus ombros, colo e ouvidos neste fim de semana. Isso me tranquiliza.


Quer saber? Até que as coisas boas são muito maiores e agradáveis de se lembrar e pensar nelas agora. Então, terminarei este fim de semana só pensando nelas. 


Beijos positivos!

O Anjo e a Princesa

Era uma vez uma princesa que vivia muito isolada em seu castelo, por opção própria. Cuidava de seu principado com esmero, mas, por conta de sua idade, não se transformara em rainha.

Mesmo sem ser rainha, tentava fazer o máximo por todos que a cercavam, fosse com uma palavra, fosse com um gesto, fosse com uma atitude. Mesmo assim, como qualquer pessoa, não conseguia agradar a todos e, muitas vezes, sentia-se ainda mais isolada, aí não por escolha.


Em seu castelo ela tentava divertir-se como podia, com sucesso ou não. Durante muitos anos visitou as ruas e lugares de seu principado. Acabou desistindo de sair com frequência, pois começou a cansar. 


Quando jovem, não parava quieta, preocupando seus pais e o reino. Tinha grandes turmas e, como tinha facilidade em fazer amigos, acabou por fazer alguns não muito bons, mas que ela acreditava serem ótimos. Se apaixonou com frequência e chegou a amar algumas vezes, mas nada deu certo e, talvez por conta de tudo isso, ela levava seu castelo para cada vez mais longe e isolado.


Sem deixar de se comunicar com os habitantes que cercavam seu castelo, preferia se comunicar com outras pessoas, que não a conhecessem de verdade, que não a vissem, pois poderia ser muito mais natural desta forma, muito mais verdadeira e não precisaria ter medo de falar, pensar ou agir da maneira que julgava ser mais correta... e, com isso, passou a usar a internet com muita frequência.


Nela fez ótimos amigos e conheceu alguns deles. Percebeu que o fato de ser ela mesma pela internet, os amigos que fez nela foram os mais verdadeiros que jamais teve... até a hora que conheceu um rapaz.


Seu nome era Anjo e morava num reino muito distante da princesa. Era muito mais novo que a Princesa, mas bastante maduro. 


Conheceram-se através de um protesto bem humorado contra uma empresa de jogos. Não tinham muito contato, mas passaram a ter, quase sem querer, por uma necessidade que aconteceu a ambos. Ele precisou da força dela e ela precisou do seu carinho.


Mesmo virtualmente, era suficiente o que um passava ao outro e, aos poucos, os dois mantinham sua vida, mas passaram a ter uma vida comum, com lutas comuns e uma linguagem que pertencia só a eles.


O carinho, vindo dele continuou, mesmo nos momentos de mal humor, e a força vindo dela também, mesmo em seus momentos de fraqueza. As palavras fluíam e a amizade fortaleceu, sem ao menos se verem. Ambos viam a beleza do outro em seus corações e as saudades pelas ausências forçadas pelos problemas eram enormes.


Assim como as saudades, as preocupações também eram grandes pelo bem estar do outro e de suas lutas... e não adiantava dizer para não se preocuparem, pois o tamanho do amor que esta amizade criou só crescia.


Hoje, a Princesa e o Anjo se amam como amigos verdadeiros que são. Ambos creem num Deus que surpreende, que faz o sol brilhar inédito para cada um deles. Ela se sente menos isolada e ele, mais forte, talvez. Acho que ambos sabem o valor da amizade que eles tem.


Eles continuam sem se conhecer, mas acho que se conhecem mais do que se estivessem morando no mesmo reino!

Com jeitinho tentamos acabar com o calor!

Gente... esse calor está INSUPORTABILÍSSIMO se é que existe essa palavra... nem água, nem banho nem nada resolve e hoje beirou os 40 graus aqui, o que não é normal.


Faz 4 dias que não chove e só refresca a noite pela graça de Deus, pois, felizmente aqui venta bastante e isso faz refrescar... fora de casa, por que dentro fica quente igual.


Água, tenho tomado por volta de 4 litros por dia, e não acho suficiente. Sorvetes estão banidos da minha dieta... então só me resta o banho e tenho tomado um destes gelado a cada vez que começo a transpirar. Tenho colocado top, me molhado com ele e deixo ele molhado pra me refrescar.


Em 20 minutos o top está seco e eu já começo a transpirar...kkkkkkk! E como transpiro! 


Ainda bem que já estamos em março e aqui em Itapê, no fim do mês começa o tempo mais fresco de outono.


Enquanto isso me refresco tomando água e banhos gelados!


Beijos calorentos!