Maria aguardava ansiosamente a volta de seu amor amigo Ângelo que havia sumido de sua vida por conta de fatalidades ímpares.
Ela não o conhecia pessoalmente mas acreditava em seu amor... não no dele por ela e ela nem exigiria isso dele, mas naquilo que ela sentia por ele. Ele tinha a vida dele e, por conta disso e da distância física que os separavam, eles dificilmente seriam melhores amigos. Assim mesmo ela o amava.
Sabia que a volta do rapaz viria quando ele estivesse pronto, mas, com o tempo, chegou a duvidar que ele voltasse, ou mesmo que se lembrasse dela. Com certeza outras pessoas o ajudaram muito mais do que ela poderia fazer nas condições em que ele estava e nas que ela se encontrava também.
Assim mesmo, ele se deu o trabalho de escrever algo para ela em seu aniversário. Ela se sentiu especial, mas depois disso o silêncio voltou.
Maria voltou a se aquietar e começou a pensar em desistir de esperar. Ângelo estava melhor sem ela.
Eles tinham uma amiga em comum e Maria sempre conversava com ela, mas até ela estava sumida... então era isso mesmo, pensou ela com montes de minhocas na cabeça. Ele não voltaria e ela estava esperando a toa! É assim que as coisas são e ela tinha que parar de ser boba e acreditar no coração dela. Tinha que passar a pensar com a cabeça e esfriar o coração de uma vez.
O mundo de Maria começou a ficar cinza e os problemas começaram a aumentar. Para piorar, os amigos próximos dela também sumiram. Sozinha, ela continuou a rezar, como sempre fazia, aliás, pedindo a Pai por seu querido Ângelo e para que Ele, o Pai Eterno, desse um alento a ela.
Um dia, ela estava jantando e decidiu voltar ao PC para jogar uma partidinha de buraco e quando entrou seu mundo voltou a ficar colorido. Ângelo havia entrado e havia procurado por ela.
Maria agora reza para que ele não volte a ficar em silêncio!
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