Não faz parte da minha natureza levar desaforos e desrespeitos prá casa. Infelizmente! Queria ter conseguido segurar por mais uma semana toda a impaciência que acumulei nestes últimos 6 dias e não ter respondido da forma como respondi ao pedreiro da obra depois de ele ter pedido demissão e ter me chamado de FDP, mas não aguentei!Na realidade, ele não pediu demissão... ele me disse aos berros que não gostava de trabalhar sob pressão e que ninguém tinha que dizer nada prá ele pois ele conhecia seu serviço, pois ele trabalhava há 40 anos no ramo! Completou dizendo que não precisava trabalhar e que ia embora naquele instante e que era prá eu pagar aquele meio dia prá ele!... Quando tentei falar com calma prá ele ficar ele respondeu, ainda berrando que não trabalharia mais na casa de uma FDP que queria pressioná-lo!
Isso tudo por que eu pedi a ele para colocar o registro da banheira, para que o azulejista pudesse colocar o azulejo naquela parede.
Aí explodi e respondi, agora aos berros, que quem estava sob pressão era eu, que tenho que sair desta casa até dia 13 e que eu o via começar as coisas e não terminar... que ele tinha começado o muro e não tinha terminado; que ele tinha começado o banheiro e não tinha terminado; que ele tinha começado o closet... e assim por diante... e terminei dizendo que sim, eu tinha direito de pedir que ele terminasse o que tinha começado, pois eu estava pagando pra ele fazer o que eu pedia.
Nestas alturas, minha pressão arterial devia estar beirando 22 por 19 se eu me conheço, saí de perto dele, jogando o dinheiro (40 reais para não ter feito nada de manhã), fui em outro ambiente e comecei a ter uma crise de choro que durou uns bons 10 minutos, sendo prontamente acalmada pelos rapazes e pelo meu amigo Makito que foi quem tinha me levado à obra (obrigada meninos!).
Pedi que fossem buscar dipirona na farmácia e tomei o suficiente para baixar a pressão de um dinossauro e, assim que ela baixou e me senti mais calma, chamei o eletricista/pintor para vir à obra e fiz uma reunião com eles todos e pedi ajuda.
Rapidamente eles encontraram um outro pedreiro conhecido deles que, mesmo estando em outra obra, se prontificou a terminar o quarto e banheiro a tempo (até domingo) para que eu possa mudar na segunda feira.
Saí de lá um pouco mais aliviada, mas ainda estou receosa, pois descobri, pelo eletricista e pintor, que uma parte do esgoto já feito terá que ser refeito... e agora vou manter meu pé atrás e me armar de mais paciência (tenho que lembrar de pedir este dom ao Espírito Santo).
Beijos bem mais calmos.
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